terça-feira, 23 de outubro de 2007

Soneto de Amor

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,

Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

escrito por José Regio

(Retirado do blog http://amantes.blogs.sapo.pt/ )

2 comentários:

Bichinho disse...

Chhhiiiuuu...não digas nada !

Beijo fantasma.

AmanteSensuais - Luis disse...

.. misteriosa .. esta bichinho .. hummm ...