terça-feira, 10 de abril de 2007

A empregada do restaurante ....

Há muito tempo que não ia ao Algarve. A empresa tinha-me mandado a um daqueles Seminários em que se passa o dia a dormir e a fingir que estamos atentos.

Estava sozinho , instalado num aldeamento de quase luxo, num apartamento rodeado de relvados, com uma piscina própria e bem protegida de olhares indiscretos. Na verdade acho que aquilo não era trabalho, antes uma espécie de prémio , nem sei bem porque.

Os dias correram naturalmente. Estava numa fase menos boa e nem à noite me apetecia fazer nada. Um dia optei por jantar no restaurante do aldeamento. Pequenino, recatado, boa musica ambiente e, pelo que tinha visto numa das noites, umas empregadas todas sorridentes , giras e simpáticas. Porque não jantar hoje lá … Era cedo, amanha não havia seminário, podia dormir até tarde, a noite prometia ser bonita porque a lua estava quase cheia, calor, o lobo que há dentro de mim a despontar …..

Era dia de semana. Fui tarde para o restaurante, depois de tomar um bom banho na piscina, seguido de um duche. Vesti-me na desportiva. Uma tee-shirt, uns calções fininhos, descalço que o restaurante era mesmo ao lado ….

Entrei. Pouca gente. Dois casais em mesas mais recatadas. Velas acesas entre os dois. Sentei-me numa mesinha afastada encostada à janela. Via-se o mar e a lua começava o seu percurso de mergulho nas águas do Mediterrâneo.

Estava a ler a Lista quando a vi. Estava de pé, à minha frente, um bloco na mão, um sorriso lindo numa boca muito sensual. Vestia uma espécie de avental de corpo inteiro que lhe assentava como uma luva. Pelo joelho mas com uma racha que fazia antever uma coxa morena e bem torneada. Um decote provcocador punha à mostra um rego delicioso entre duas mamas de sonho. Percebi que o avental assentava na pele porque o tecido era fino e uns bicos fantásticos ameaçavam rasgá-lo. Na lapela um nome – Maria.

“Boa noite”, disse a sorrir. “Já escolheu ?”

Simpatia. Que boca !!!!! Estremeci como se fosse acordado de um sonho. Fiquei de boca aberta e com cara de parvo a olha-la enquanto ela sorria cada vez mais.

“Posso ajudá-lo?”, perguntou a Maria, pondo-se ao meu lado, debruçando-se sobre a Ementa e roçando ao de leve com o braço nu no meu ombro.

Quase sem reacção, olhei-a nos olhos e sorri também. Era impossível não ser contagiado pela alegria daquele sorriso e pela provocação daqueles lábios sensuais. Ao debruçar-se o decote do avental abriu-se ainda mais. Confirmei os biquinhos tesos e rijos e não consegui disfarçar a minha atrapalhação. Para mais, estava sentado um pouco afastado da mesa e não consegui disfarçar a erecção do meu pau dentro dos calções finos. Ao olhá-la, reparei que a Maria tinha o olhar fixo neles e, sem se atrapalhar, sorriu-me ainda mais.

Lá consegui pedir o jantar seguindo o conselho dela. Quando se afastou da mesa em direcção à cozinha reparei que o avental não tinha costas e que ela sabia que me tinha impressionado. A meio do caminho olhos para trás e apanhou-me a olhar para o rabo dela. Sorriu mais uma vez. No balcão , fez o pedido à colega da cozinha que reparei que espreitou na minha direcção. Trocaram risadinhas.

O jantar foi óptimo , acompanhado por um Tinto do Douro que me foi deixando cada vez mais melancólico. A Maria deambulava pelas mesas olhando de vez em quando na minha direcção, sorrindo sempre. Por vezes aproximava-se perguntando se estava tudo bem e parecia que me provocava deliberadamente. Chegou a por-me a mão no ombro e o toque da sua pele suave foi … arrepiante. Pareceu-me que para mim, mas, … também para ela.

Já estava so eu no restaurante. As outras empregadas já estavm nas arrumações finais quando terminei e resolvi pedir a sobremesa.

A Maria aconselhou-me um doce especial que estava a ser feito e que era uma espécie de quente-frio exótico , dizia ela, capaz de provocar as reacções mais estranhas nos amantes que os comessem em conjunto. Infelizmente ainda não estava pronto. Precisava de mais uma hora no frigorífico. Disse-lhe que então não ia poder experimentá-lo porque precisava de atender uma chamada no apartamento ali ao lado. Ela sorriu e, mais uma vez, surpreendeu-me:

“Não tem mal “, disse-me sorrindo. “ Eu saio daqui a uma hora e posso levá-lo ao seu apartamento. Sò tem de arranjar uma companhia agradável porque o bolo só faz efeito se comido por dois amantes em paixão”.

Nem sabia o que dizer. Disse-lhe onde ficava o apartamento, paguei, e saí procurando disfarçar o enchumaço que era perfeitaente visível nos calções quando me levantei. Ao vê-lo, levou a mão à boca como uma menininha a esconder o sorriso e disse-me simplesmente.

“Até já ……”


Fui para o apartamento intrigado e excitado com uma sensação de mistério e fantasia a corroer-me a cabeça.
Entrei e o telefone tocava …. Mesmo a tempo …Tratei do que tinha a tratar, levantei-me, abri uma garrafa de tinto e fui para a varandinha que dava directamente para o jardim e para a piscina recatada. Um luar magnifico, uma temperatura fabulosa, uma brisa quente …tudo a convidar para o sonho …
Passou algum tempo, ouvi um toque suave na porta …Levantei-me e fui abrir …. Eras tu de novo … o avental tinha sido substituído por um vestidinho leve, um pouco acima do joelho e um decote provocante. Um tecido muito fino, quase transparente. Convidei-te a entrar e fiquei a ver-te caminhar pela sala … A leveza do vestido permitia adivinhar a pele por baixo dele … Não tinhas marcas de cuequinhas , as costas nuas na mesma … e de novo a erecção a atraiçoar-me …. Pousaste o prato da sobremesa na mesa e viraste-te para mim … Ao faze-lo não pudeste de deixar de notar o volume por baixo dos calções e sorriste .. Sorri também e não consegui tirar os olhos da marquinha que os teus bicos faziam no vestido fino … que recorte delicioso …
“Vamos para o luar”, propus e peguei no prato e indique-te o caminho .”ahh, o meu nome é Luis”
Saíste para o jardim e soltaste uma exclamação ao veres a piscina mesmo em frente à porta …
“Que maravilha ..”, disseste …”Apetecia-me mesmo .. posso?”, sorriste apontando para a piscina ..
“Claro, vou buscar uma toalha ..” respondi eu, entrando de novo no apartamento …
Fui ao quarto e peguei numa toalhona de banho .. Ouvi um chapinar na água e pensei … foi rápida … hummmm … e regressei ..
Mais uma vez fiquei de boca aberta … o teu corpo movimentava-se na água com uma graciosidade de menina. Ao fazeres os movimentos de crowl o teu rabo nu flutuava ligeirinho na água …Chegaste ao fundo da piscina , e regressaste nadando de costas … Uiiiii …. Que bicos …!!!! … cortavam a água à medida que batias os pés e os braços … Pareciam que ficavam cada vez mais duros e rijos …. Paraste de nadar , apoiaste-te na borda da piscina e disseste ..”Não queres vir ?”
Corei, gaguejei, pousei a toalha e disse …”Porque não ?” Tirei a tee-shirt, preparava-me para saltar e tu disseste sorrindo ..”Assim não … temos de estar em condições de igualdade … nuzinho ….”
Corei ainda mais e, procurando disfarçar o meu embaraço, comecei a empurrar os calções … O problema é que a excitação era cada vez maior, sentia-me duro e teso dentro deles e não tinha hipótese de o esconder … Sem tirares os olhos de mim, sorrias maliciosamente … Deste um impulso com as pernas na parede da piscina e afastaste-te para o centro, sempre a olhar-me e a provocar-me …. Tirei os calções rapidamente e atirei-me para a água …Uma delicia nadar nu … dei umas braçadas e regressei para junto de ti …. Sorrias , como sempre … ao veres-me passar ao teu lado agarraste-me pelas costas e ficaste encostada a mim, rebocada por mim … Estremeci e nadei até à borada da piscina contigo apoiada e abraçada nas minhas costas ….. Virei-me e encaixamos automaticamente … as bocas juntaram-se e comeram-se como velhas conhecidas …. Os lábios a roçar , as línguas , primeiro tímidas, depois selvagens e sôfregas a enrolarem-se … Por baixo de água, as pernas encaixavam-se e os peitos tocavam-se … Sentia os teus bicos empinados a roçar no meu peito … Que sensação louca e boa …. Abraçaste-me com as pernas encostando os calcanhares no meu rabo … Estavas aberta para mim … as minhas mãos seguravam-te as coxas … uma delas escorregou para sentir a tua coninha …. Os dedos escorregaram … estavas encharcada em mel, apesar de estares dentro de água …. Senti a tua boca no meu ouvido a dizer ..”Come-me Luis, come-me … esperei tanto tempo por ti …. Fode-me …hoje sou a tua puta …” e empurravas-me com os pés para dentro de ti ….
Entrei duro … forte … profundo q ao faze-lo senti uma mordidela na orelha e um gemido louco que me entrou pelo ouvido …As tuas ancas não paravam … gemias na minha boca, comendo-a ao mesmo tempo que eu te comia ..
Estava demasiado excitado para me conseguir conter …. E o espasmo veio forte …. O jacto esguichou dentro de ti … esporrei-me e disse-to a gemer ……
E foi o principio de uma noite louca sob o luar algarvio …..


Luis

2 comentários:

Carlos Seixas disse...

e a noite teve fim?

Moura ao Luar disse...

Ui que bom, trabalhos assim... tb quero